terça-feira, 30 de março de 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010

14. Bhuva Loka - corpo astral.

Por um momento, realidade e fantasia se estabilizam.

quarta-feira, 24 de março de 2010

quinta-feira, 18 de março de 2010

12. Amarsha - inveja.

Quando minha energia está baixa, observo os demais, começo me comparar, e a comparação é o veneno que produz a inveja.

segunda-feira, 15 de março de 2010

11. Gandharva - aroma.

Este espaço psíquico frequente na infância é a expressão natural da minha alegria interior.

sábado, 13 de março de 2010

10. Tapah - purificação

Quero me purificar e para isso altero o comportamento de meus órgão dos sentidos.

sexta-feira, 12 de março de 2010

9. Kama Loka - desejo.

SE não houver desejo não haverá criação.

quinta-feira, 11 de março de 2010

quarta-feira, 10 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

6. Moha - apego, condicionamento

Desde que nasci fui condicionado pelas circusnstância de nascimento.

sábado, 6 de março de 2010

5. Bhur Loka - plano físico.

Fui pego pela vibração mais baixa de mim mesmo e desejo satisfazer os sentidos.

sexta-feira, 5 de março de 2010

4. Lobha - cobiça.

Estou separado e sou tão diferente dos outros que me sinto só.

quinta-feira, 4 de março de 2010

3. Krodha - ira.

Estou cego, perdi a minha identidade, meu ego foi ferido, a minha reação é a ira.

quarta-feira, 3 de março de 2010

2. Maya - ilusão.

Na ilusão perdemos a percepção da unidade, ficamos facinados com o próprio jogo, acabamos presos nas teias da dualidade e isto acontece quando repetimos a si mesmo. O número dois representa esta dualidade, pois o um é a realidade e dois é a ilusão.

Somos muito receptivos a MAYA, ou a ilusão, deixando que as misérias sejam projetadas em nós, que todos os desejos, as esperanças, as expectativas, os anseios, as frustrações de milênios e milênios de uma humanidade doente, que vive em uma roda sem conseguir sair deste ciclo sem fim. Com um pouco, bem pouco de percepção, podemos enxergar que a todo instânte produzimos venenos e acumulamos estes mesmos venenos, se unindo roda ciclica de miséria que começou junto com as sociedades, também carregamos estas ilusões nos nossos genes, contribuímos assim para aumentar mais e mais a miséria que a ilusão nos proporciona, esta é a herança, este é o tesouro que recebemos depois do nascimento, e perpetuamos para as futuras gerações, estas ilusões que chamamos de verdades, e  estes venenos foram produzidos em nome de uma "verdade", que nos aprisiona nos iludindo. Primeiramente temos que identificar o falso, ou seja, a ilusão, para depois falarmos em verdade. Observe a Harmonia Oculta dentro de si, fique atento a este silencio, este vazio, esta plenitude que desfaz a ilusão.

terça-feira, 2 de março de 2010

1. Janma - nascimento.

Nascer é entrar no jogo da vida, no Maha Lila, são muitas as  maneiras de nascer neste mundo, mas tem uma primeira maneira, que sem ela seria impossivel entrar, que é através de nossos pais.

Esta primeira maneira de entrar no mundo é através da relação sexual entre os pais, com ou sem amor, a natureza não está preocupada com os sentimentos deles, ela quer se perpetuar, se imortalizar através dos frutos desta relação, sem os nossos pais, ou supostos pais, seria impossível estarmos aqui e viver em Maha Lila

Ninguém entra no mundo senão for através da semente plantada no útero, pois é necessário que haja a fecundação e a gravidez da mãe, ficar pelo menos nove meses habitando o útero materno, sendo protegido e nutrido.


Os tântricos nos ensina que tudo nesta vida veio através do sexo, que a natureza é sexual, e porque dizer que sexo é feio, é sujo, como se fala e se falou muito nas religiões, os moralistas vem condenando o sexo e o prazer que ele proporciona. Infelizmente o humano tem deturpado quase tudo, o sexo é uma destas deturpações, na qual tem se propagado.

Quando se abre a porta para o SER, vem a luz do interior indicando o caminho para a compreenção da harmonia oculta, ela parece estar sempre fugindo do entendimento e se tornando impossível de compreender, porque não temos a habilidade do improviso, de viver o presente, de não ter habilidade nenhuma, porque sempre que o novo vem, leva embora a habilidade, a arte da entrega total a existência.


Gautama Buda nasceu neste mundo e ele foi muito esperado, o seu nome originalmente é Sidarta, que significa "o esperado". O pai de Sidarta Gautama lhe deu este nome, pois estava velho e não tinha ninguém para herdar o reinado o seu reinado.  

Sidarta Gautama veio a este mundo e a sua mãe de nome Maya, teve o parto de pé e, ao nascer, Buda, deu sete passos a frente de sua mãe, era lindo, poetico, pois onde ele pisava ia florescia flor de lotus, ao chegar perto de sua mãe. ele disse - "Eu sou o ser mais iluminado que existe", se todas as crianças pudessem dizer alguma coisa na hora do nascimento, diria a mesma coisa que o jovem príncipe disse. A mãe de Sidarta, dias depois, morreria e a sua morte representa o renascimento de um ser iluminado, ela teve que morrer para que Buda viesse.

segunda-feira, 1 de março de 2010

0. Maha Lila - o início.

Maha Lila é o grande jogo da existência, muitas vezes nos sentimos fora deste jogo e outras vezes dentro do jogo, mesmo assim estamos incluídos neste jogo, nunca estamos excluídos, mas temos a impressão de que estamos excluídos, a ilusão é tão real que achamos que estamos fora. A chave é o Riso.

Maha Lila é o passatempo de Deus. Ele se cansou da existência Una e criou o Universo apenas para se divertir. Fazemos parte desta brincadeira, somos a Divindade se divertindo, mas para a bricadeira ser mais divertida, temos ao nosso lado o esquecimento, o véu da inconscência nos deixando na escuridão da ignorância. Uma longa noite que precisamos atravessar, tateando esta escuridão.


Maha Lila é o movimento que predomina a incerteza, a insegurança, nele predomina a total falta de razão, sob a luz da ignorância as sombras projetadas e nos parece absurdo, as projeções são distorcidas, criando montros de todas as espécies. Então enxergamos o mal, que na verdade não existe.


Maha Lila se manifesta de maneira simples e tudo na vida é muito simples e ao mesmo tempo se torna complexo, pela nossa incapacidade inicial de ver o simples. A própria vontade de participar do jogo, de nos entregar ao jogo, criamos personagens dentro de si para interagindo neste jogo e cada personagem vê a realidade de maneira diferente, a sua maneira e eles são confundidos pela dualidade. Eles sofrem os efeitos desta dualidade, sentem frio e calor, alegria e tristeza e tantas outras dualidades.


Maha Lila nos confunde com as suas impermanências, os personagens que se desarmonizam, mas é puro divertimento, existe a desarmonia para depois harmonizar. Os personagens que são apenas roupagem ou máscaras gostam de imitar o eterno, mas eles fazem parte das impermanências do jogo, o próprio jogo brinca com eles, deixando se sentir o eterno para depois diluí-los no eterno, por vezes deixando que eles se sintam reis e por vezes miseráveis, uma roda que sobe e desce, dependendo da intensidade de cada personagem. Quando estes personagens entendem, ou seja quando se tornam transparentes pelas experiências se diluem no oceano da existência.


Maha Lila nos conduz de volta  ao supremo, para verdadeira casa que é o ser, desprovido de qualquer dualidade, racionalidade, cheio de existência, vida é o nome do jogador e do jogo, eles se tornam um, observador e o observado se torna um, a consciência é reestabelicida, o eterno é o pulsar do ser.

...MAHA LILA...