quarta-feira, 3 de março de 2010

2. Maya - ilusão.

Na ilusão perdemos a percepção da unidade, ficamos facinados com o próprio jogo, acabamos presos nas teias da dualidade e isto acontece quando repetimos a si mesmo. O número dois representa esta dualidade, pois o um é a realidade e dois é a ilusão.

Somos muito receptivos a MAYA, ou a ilusão, deixando que as misérias sejam projetadas em nós, que todos os desejos, as esperanças, as expectativas, os anseios, as frustrações de milênios e milênios de uma humanidade doente, que vive em uma roda sem conseguir sair deste ciclo sem fim. Com um pouco, bem pouco de percepção, podemos enxergar que a todo instânte produzimos venenos e acumulamos estes mesmos venenos, se unindo roda ciclica de miséria que começou junto com as sociedades, também carregamos estas ilusões nos nossos genes, contribuímos assim para aumentar mais e mais a miséria que a ilusão nos proporciona, esta é a herança, este é o tesouro que recebemos depois do nascimento, e perpetuamos para as futuras gerações, estas ilusões que chamamos de verdades, e  estes venenos foram produzidos em nome de uma "verdade", que nos aprisiona nos iludindo. Primeiramente temos que identificar o falso, ou seja, a ilusão, para depois falarmos em verdade. Observe a Harmonia Oculta dentro de si, fique atento a este silencio, este vazio, esta plenitude que desfaz a ilusão.